Pesquisar
Close this search box.

Partos em casa podem diminuir a “epidemia” de cesáreas

A escolha de partos cesáreos, muitas vezes, é escolhida por medo da dor do parto normal.

Por: Correio Nogueirense
20/02/2018

Em um esforço de tentar frear o grande número de cesarianas em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou novas recomendações sobre padrões de tratamento e cuidados relacionados às mulheres grávidas. O objetivo é reduzir “intervenções médicas desnecessárias” e diminuir os casos de violência obstetra.

Segundo a OMS, 140 milhões de nascimentos ocorrem no mundo a cada ano. A maioria sem complicações. Ainda de acordo com a OMS, nos últimos 20 anos, médicos aumentaram o uso de intervenções que eram destinadas antes apenas para evitar riscos e tratar complicações, como a infusão de oxitocina para acelerar o parto ou cesáreas.

Nos dados coletados em 2016, a OMS aponta o Brasil como um dos líderes em cesáreas no mundo e alerta que o aumento dessa prática em partos se transformou em uma “epidemia”. Em uma pesquisa feita na Itália, foi concluído que as cesáreas eram escolhidas pelas mulheres, por medo da dor do parto normal e eram vista como “menos traumáticas”.

Em países como os Estados Unidos, em que erros médicos podem levar a indenizações milionárias, o medo de ser responsabilizado legalmente caso algo saia errado com o parto normal faz com que médicos tendam para o parto cirúrgico, utilizando métodos que em muitos casos são desnecessários.

Diante dos fatos, hoje a tendência é crescente pelos partos feitos em casa, com uma abordagem mais natural, sem anestesia e com o apoio de parteiras em vez de médicos. Essa forma provou ser uma ótima saída de conter os partos cirúrgicos. Atualmente, muitos partos ocorrem em casa, o que faz com que a incidência de cesáreas eletivas seja bem pequena.

Comentários

Veja também