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Pedido de impeachment contra o vereador Davi da Rádio é arquivado na Câmara

Decisão de não acatar o pedido de cassação da cadeira do vereador teve o resultado de 6 votos favoráveis e 4 contrários. O vereador se encontrava impedido de votar.

Por: Correio Nogueirense
17/02/2020
Foto: Bruno Custódio/Correio Nogueirense

O pedido de impeachment (cassação de mandato) do vereador, Davi da Rádio (DEM), foi arquivado por 6 votos favoráveis e 4 contrários na Câmara Municipal de Artur Nogueira. O vereador se encontrava impedido de votar. A decisão ocorreu durante sessão ordinária na noite desta segunda-feira (17).

O assunto entrou em pauta depois que o pedido foi protocolado na última sexta-feira (14) pela munícipe, Marlene Aparecida Lima.

Após a leitura na íntegra, feita pelo 1º secretário, Rodrigo de Faveri (PTB), a denúncia foi votada.

Votaram por aceitar a denúncia:

  • Cristiano da Farmácia (PR)
  • Ermes Dagrela (PR)
  • Zé da Elétrica (PRP)
  • Miltinho Turmeiro (MDB)
  • Mineirinho do Bar (PROS)
  • Valdelicio da Silva Barbosa (PSC)

Votaram por não aceitar a denúncia:

  • Adalberto Di Labio (PSDB)
  • José Pedro Paes (PSD)
  • Lucas Sia (PSD)
  • Rodrigo de Faveri (PTB)

 

Entenda o caso:

A servidora pública, Marlene Aparecida de Lima, protocolou na Câmara Municipal de Artur Nogueira, na última sexta-feira (14), um pedido de cassação do mandato do vereador Davi Fernandes (DEM). Segundo a servidora, a denúncia se dá mediante a acusação de injúria e improbidade administrativa contra o vereador.

De acordo com a denúncia feita pela Servidora Pública, no dia 18 de dezembro de 2019, Davi Fernandes teria praticado injúria contra sua pessoa, o que se faz incompatível com o decoro parlamentar, uma vez que se deu em prejuízo da administração da justiça, pois como Servidora Municipal, na ocasião, Marlene Aparecida prestava serviço para a Justiça Eleitoral, junto a unidade de extensão do cartório eleitoral da 75ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Marlene Aparecida relata que a situação aconteceu no penúltimo dia do cadastramento biométrico, quando Davi Fernandes se dirigiu ao cartório, articulou desonra a sua imagem, dizendo que ela havia desacatado as pessoas presentes no local enquanto aguardavam para serem atendidas, gerando tumulto aos serviços que ali estavam sendo prestados.

 

 

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