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Poder Executivo apresenta projeto emergencial para o cemitério municipal

O novo projeto prevê o aumento da capacidade do cemitério por mais três anos.

Por: Correio Nogueirense
09/08/2018

Foi realizada na manhã desta quinta-feira (09), a audiência pública promovida pela prefeitura municipal de Artur Nogueira. Com o intuito de discutir o projeto do novo cemitério municipal, cerca de 20 pessoas compareceram a reunião.

Estiveram presentes representando o Poder Executivo Municipal o secretário de Administração, Anderson Luís Guidotti, o secretário de Negócios Jurídicos, Dr. Marcos Paulo Jorge de Souza e o secretário de Obras e Serviço, Aldrin Alan de Oliveira Silva.

Em sua fala Aldrin ressaltou que o cemitério, da forma que ele se encontra hoje, suporta apenas 30 dias de sepultamento, mas uma solução foi encontrada para suprir está necessidade por hora.

“O nosso maior desafio é o tempo. O cemitério suporta mais ou menos um mês para preencher a sua totalidade, mas encontramos uma solução temporária. Estamos realizando um projeto que se chama, “Projeto de Gavetas”, onde serão construídas 800 gavetas”, explicou.

Segundo Aldrin, serão três gavetas por terreno, isso possibilitará que os entes queridos sejam sepultados na cidade.

“Este projeto tem o objetivo de prolongar a utilidade do cemitério por mais três anos, mas vamos tentar aumentar por mais este tempo. Durante este tempo, em paralelo vamos correr atrás de uma solução mais viável para a construção do novo cemitério que suporte muitos anos”, ressaltou.

Durante a reunião, também foi discutido sobre o projeto da implantação do cemitério em uma área verde no Bairro Ida Sia, o secretário de Negócios Jurídicos, Dr. Marcos Paulo afirmou que nada foi aprovado até o momento.

“A ideia inicial do Poder Executivo era criar este projeto temporário de gavetas no cemitério municipal para suportar mais três anos, em paralelo daríamos início a ampliação do cemitério para está área indicada que suportaria mais 10 anos. Essas seriam medidas de curto e médio prazo. Não está fechado pelo poder Executivo nenhum projeto e um novo será encaminhado a Câmara Municipal”, disse.

Também estiveram presentes os vereadores Davi Fernandes (DEM), Lucas Sia (PSD), Luiz Rodrigo De Faveri (PTB) e Zé Pedro Paes (PSD). Convidado a compor a mesa, Paes questionou se existiria alguma possibilidade do novo cemitério ser afastado da região urbana assim como aconteceu na cidade de Engenheiro Coelho.

Em resposta, o Secretário Dr. Marcos Paulo respondeu que existe a possibilidade. “Pode ser uma solução, o que mais afeta é a questão burocrática, como por exemplo, as licenças. Eu tenho toda uma questão de viabilidade, custo, distância, estudo de solo, porém o mais difícil é o tempo que está contra nós”, explicou.

De Faveri também parabenizou o Poder Executivo pelo projeto apresentado, mas contestou as fases do projeto de curto prazo que vai se adequar a uma atitude emergencial sendo a implantação das gavetas, o médio que segundo o projeto, seria em um lugar verde de frente a residências e em longo prazo que seria o local definitivo.

“Ressaltando a situação do médio prazo, nós nos deparamos com algumas problemáticas no projeto encaminhado para a Câmara, uma delas é a possível legalidade da desafetação de uma área verde. Principalmente a questão do direito adquirido pelos moradores da localidade, pois quando eles compraram seus terrenos, os lotes eram em frente a uma área verde e nós como representantes do povo, não podemos tirar esse direito”, afirmou.

Lucas Sia também se posicionou a favor da união do Executivo e Legislativo para que encontrem uma solução para esta situação que afeta todo o município.

“A partir de agora em paralelo a solução emergencial, vocês do executivo e nós do legislativo vamos encontrar outra área para que possa passar por todas as aprovações. Nós sabemos que se trata de uma situação muito burocrática. Acredito que se este projeto apresentado por vocês saiu em um ano e meio, penso eu, que em mais um ano e meio, consigamos aprovar todas as demandas e também abrir o processo licitatório”, explicou.

O horário da audiência foi questionado por uma das participantes. Em seu discurso, ela alegou que o horário não é favorável aos munícipes por se tratar de um horário comercial. Em resposta, Dr. Marcos Paulo afirmou que o horário das audiências segue de acordo com a necessidade da prefeitura, mas levará o questionamento ao gabinete do prefeito para uma solução ser tomada.

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