Na sessão desta segunda-feira (23), fazendo uso a tribuna da Casa Legislativa, o vereador professor Adalberto, questionou a maneira que secretários e funcionários do almoxarifado se dirigiram a ele, o impedindo de acessar o setor municipal, para fazer o seu trabalho.
Na terça-feira dia 10 de novembro de 2020, o vereador Professor Adalberto, teve seu acesso negado, quando chegou no almoxarifado de Artur Nogueira, por volta das 12h10 para realizar uma de suas atribuições que o cargo de vereador exige, que é a de fiscalização. Ele só teve seu acesso liberado por volta das 14h45 onde pode ter acesso às notas com os produtos descarregados de uma carreta oriunda da cidade de Estiva Gerbi, com alimentos perecíveis.
Dentre os assuntos abordados pelo parlamentar, ele trouxe ao final de sua fala, o ocorrido no almoxarifado municipal. “Cheguei no almoxarifado por volta das 12h10 o caminhão já estava lá, estava sendo descarregado, aliás, a parte de óleo que era 4 mil 800 litros aproximadamente já tinha descido, então eu acredito que fazia tempo que aquele caminhão estava ali. Eu recebi as notas fiscais, quando eu cheguei lá, eu fui impedido de entrar: pela funcionária comissionada, depois pelo secretário de obras, depois intimado pelo João Farias, secretário de segurança, e me permitiram ver as notas 14h45, hoje eu tenho as 3 notas, as três totalizam aproximadamente R$ 301 mil reais e a fatura delas, todas, é para pagar dia 10 de dezembro, mas a nota foi expedida, no dia 10, uma ás 11h18, outra às 11h20 e a outra, 11h24, muito próxima”.
“Professor está antes do horário que você chegou”. “Eu só queria fazer um cálculo matemático, carregou-se o caminhão, tirou-se a nota, o caminhão veio de Estiva Gerbi para Artur Nogueira, em menos de meia hora… Eu não posso afirmar que veio sem nota, eu posso afirmar que cheguei lá 12h10 e fui barrado, não me permitiram fazer o trabalho de fiscalização”. Acrescenta.
Segundo o vereador, com a chegada da Polícia Civil, ele conseguiu fazer o trabalho de fiscalização. “Agora 14h45 com dois policiais civis juntos, aí me permitiram entrar, aí eu comecei a fazer algumas conclusões, não me deixaram entrar por que essas notas não estavam, se estavam, porque não me deixaram entrar, porque tanto medo do professor Adalberto entrar (no almoxarifado), o que será que tinha de errado? “Não tinha nada de errado professor”, então erraram de não me deixar acessar o almoxarifado”, finalizou.