Pesquisar
Close this search box.

Pré-Candidato a prefeito, vereador afirma que se candidato, sua campanha não terá dinheiro do Fundo Eleitoral

Ainda de acordo com Rodrigo de Faveri e presidente do PTB de Artur Nogueira, a sua campanha será feita com muita sola de sapato, esforço e suor.

Por: Correio Nogueirense
10/03/2020
Foto: Bruno Custódio/Correio Nogueirense

Na noite desta segunda-feira (09), aconteceu a quinta sessão ordinária da Câmara Municipal de Artur Nogueira. Durante a breve sessão, alguns parlamentares discursaram na fala livre, entre eles, Rodrigo de Faveri (PTB). O edil usou a maior parte do seu tema para falar do fundo eleitoral e como será feita a sua campanha a prefeito se a mesma for confirmada.

Rodrigo de Faveri primeiro falou sobre o STF ter proibido doações de empresas para campanha eleitoral e depois comentou sobre a criação do fundo eleitoral. “Vamos abordar alguns interesses que ultrapassam as esferas do município de Artur Nogueira e chega até ao Congresso Nacional, mas que poderá refletir aqui em nosso município e lembrar aos senhores que uma gestão começa a ser analisada na pré-campanha. Nem tudo que é legal, pode ser moral. Quantos de vossas excelências lembram quando em 2015, o STF (Superior Tribunal Federal), proibiu as doações de empresas para as campanhas eleitorais, com o intuito de diminuir a influência do poder econômico sobre o processo eleitoral. Esse era o intuito. A partir de então, começou-se uma discussão de onde viria o dinheiro para bancar as campanhas eleitorais e sustentar a democracia. Então, em 2017, a Lei 13.487 criou o fundo eleitoral, aquele que o Jair Bolsonaro quis abrir mão para não participar. Quero deixar claro para os senhores, que quando este vereador, Rodrigo de Faveri, apoiou nas eleições o atual presidente, não apoiou o partido dele, nem a pessoa dele. Apoiou a ideia que ele defendia. O que ele defendia era não usar o dinheiro público para financiamento de campanha”.

O presidente do PTB de Artur Nogueira, afirmou que no município o seu partido não usará o fundo eleitoral, garantiu que sua campanha será feita com muito suor e esforço. “Nunca antes na história desta cidade, houve tantos pré-candidatos e nunca antes houve um pré-candidato, que se um dia for o candidato, abrisse mão do fundo eleitoral. Fiz uma matéria na imprensa, como presidente do partido de Artur Nogueira, dizendo que o PTB nacional e estadual, pode usar o fundão. Aqui em Artur Nogueira o presidente do PTB sou eu e aqui não será usado o fundo eleitoral. Por que digo aos senhores isso? Porque dinheiro público é o que vocês pagam no imposto que está embutido na comida, no petróleo, no calçado, na roupa que vocês compram, para financiar santinho, bandeiraço, buzinaço de candidato. Agora eu pergunto, com todo o respeito aos pré-candidatos, quem vai abrir mão do fundo eleitoral? Se não existe financiamento de campanha e se não existe uso do fundo de dinheiro público para ganhar campanha, como se fará a campanha? Sola de sapato. Também pode-se usar 10% dos rendimentos das pessoas físicas. Fora isso, o fundo eleitoral é certo, mas não moral”.

Para finalizar sua fala livre, Rodrigo de Faveri questionou o método que será usado por todos os pré-candidatos e afirmou que em sua opinião, o fundo eleitoral não é moral. “O PSL hoje detém o maior fundo partidário do Brasil, nas custas do Presidente, que arrastou todo mundo para dentro do partido, mas que hoje não faz mais parte do partido. Pergunto, vai usar o fundo partidário de Artur Nogueira ou não? Vai abrir mão ou vai na sola de sapato também? Porque o cidadão de Artur Nogueira quer saber tudo que está acontecendo na prefeitura, na câmara e tem direito de saber. Quero saber se os pré-candidatos a prefeito e vereador de Artur Nogueira vão usar o fundo eleitoral para fazer campanha ou vai na raça? Para mim, pode ser moral, mas não é legal”.

Comentários

Veja também