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Prefeitura de Itatiba oferece palestra e capacitação sobre Hanseníase no Janeiro Roxo

A ação faz parte do Janeiro Roxo, mês oficializado pelo Ministério da Saúde para campanhas educativas sobre a doença em todo o país.

Por: Correio Nogueirense
08/01/2020

A Prefeitura de Itatiba, através do Centro de Testagem e Aconselhamento e do Serviço de Assistência Especializada, oferece no próximo dia 22, às 8h, no auditório do Paço Municipal, uma palestra e capacitação sobre a hanseníase com o médico dermatologista Dr. Aldo Leão para profissionais de saúde das unidades da cidade. A ação faz parte do Janeiro Roxo, mês oficializado pelo Ministério da Saúde para campanhas educativas sobre a doença em todo o país.

“A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução crônica que se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos. O Janeiro Roxo é importante para que a população tenha mais informações sobre a doença e para que ocorra uma intensificação de busca ativa de doentes, com o tratamento oportuno e interrupção da cadeia de transmissão da mesma”, explica o Dr. Fábio Nani, Secretário de Saúde.

Em 2019, Itatiba detectou dois casos de hanseníase. Portanto, a palestra servirá para preparar ainda mais as equipes de Atenção Básica, nomeadamente médicos e enfermeiros, capacitando mais profissionais para identificar casos suspeitos. Para que as vítimas da doença possam ter acesso aos medicamentos disponíveis no sistema público de saúde, é necessário que um médico do SUS, treinado para reconhecer a doença, confirme o diagnóstico e prescreva o tratamento disponível.

Durante todo o mês de janeiro, além da busca ativa por casos de hanseníase em Itatiba, dicas de prevenção e outras ações serão desenvolvidas de acordo com a demanda de cada unidade de saúde com o objetivo de melhorar a forma de abordagem com a população .

Hanseníase

Muito temida no passado quando não existia tratamento eficaz e as pessoas eram isoladas compulsoriamente, a hanseníase deixou de ser uma doença de difícil tratamento e passou a ser uma doença curável em quase 100 % dos casos com uso de medicamentos disponíveis no sistema público de saúde.

Atualmente, o Brasil ocupa o 2º lugar em número de casos novos registrados no mundo.

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