Após a denúncia feita por Rodrigo de Faveri (PTB) contra Ermes Dagrela (PR) na noite de segunda-feira (20), durante a sessão da Câmara Municipal. Uma Comissão Processante foi formada pelos vereadores Lucas Sia (PSD), Davi Fernandes (DEM) e Zé da Elétrica (PRP), que terão 20 dias para dar direcionamento e tratamento ao caso da denúncia. A Comissão analisará o caso da deposição de Ermes como presidente da Câmara, caso seja destituído, ele passará a assumir como vereador.
Segundo informações, será a primeira vez que há um processo de destituição de um vereador com cargo interno na Câmara. Outros casos de mandatos já foram feitos, foi acolhida a denúncia como improcedente ou mesmo sendo pedido de cassação, nunca foram concretizados.
O procedimento disciplinar da Câmara já aconteceu outras vezes em alguns casos de vereadores e prefeitos, que já tiveram problemas por denúncias e cassação de mandato.
Segundo o Artigo 42, inciso 1º do Regimento Interno da Câmara Municipal: É passível de destituição o membro da Mesa quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais, ou exorbite das atribuições a ele conferidas por este Regimento.
Com o impedimento de Ermes Dagrela da presidência da Casa de Leis, quem passa a assumir é seu vice, Adalberto Di Lábio (PSDB), sendo vice-presidente no exercício da presidência, os dois secretários permanecem. Dagrela perde seu cargo como presidente, mas continua atuando como vereador na Casa, porém se for feita outra denúncia de decoro contra ele, será aberto um novo Processo.
O mandato da Mesa é de 2 anos, portanto ao final deste ano haverá uma eleição para eleger uma nova mesa diretora com presidente, vice, primeiro e segundo secretário para os próximos dois anos.
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