Durante a sessão tumultuada da câmara na noite de ontem (01), houve diversos discursos favoráveis e outros não ao Projeto de Lei proposto pelo prefeito para realizar a expansão urbana na cidade, o mesmo foi rejeito por parte dos vereadores.
O vereador Professor Adalberto (PSDB) discursou sobre o tema, para ele há uma situação política conflitante. “Jamais vou votar em alguma coisa, em que fui pressionado ou porque vou ter algum interesse, não defenderei meus interesses nunca. Alguns comentários entristecem muita gente, mas nem sempre podemos afirmar o que é verdade e o que é mentira, eu tenho muitos alunos e amigos que moram no Benvenuto e alguns deles conversaram comigo hoje falando que foi feito um trabalho no bairro convocando o pessoal para fazer uma pressão para que mudemos a opinião em relação ao Projeto, foi dito ali pela verdade ou pela mentira de que cinco vereadores votariam contra porque eles tinham interesse financeiro no negócio”, diz.
Adalberto é contra o Projeto de expansão urbana, em resposta aos boatos ele afirma que sua vida é um livro aberto e diz que tudo que tem hoje, ele já possuía antes de ser vereador. “O Executivo municipal em seu pronunciamento falou que a proposta em pauta vai regularizar diversos bairros na nossa cidade, mas nós vereadores protocolamos o requerimento 031/2018 e obtivemos em resposta apenas uma lista classificando 21 loteamentos a regularizar em que 30 já estariam regularizados, em nenhum momento fui procurado por um representante do Executivo para ter conhecimento Pleno do Projeto e saber quais são os loteamentos citados, onde estão localizados e os Planos de benfeitorias. Foi nos apresentado apenas números, como ninguém apareceu ou me procurou para esclarecer tais fatos a mim é reservado o direito de inferir que todos os loteamentos irregulares existentes já se encontram no perímetro urbano atual, visto que isso é verdade, qual a necessidade deste Projeto?”, questiona.
O vereador defende o Plano de Operações Urbanas Consorciadas como solução ao bairro Benvenuto, e declara que a fala do prefeito no pronunciamento é falácia. “O município poderá através do Poder Executivo utilizar do instrumento de Operações Urbanas Consorciadas fixando áreas inseridas na Macrozona urbana onde as Operações Urbanas Consorciadas serão exercidas através de Lei Complementar ao seu Plano Diretor que, diga-se de passagem, está desatualizado, visto que a Lei Federal 10257 de 2001 em seu artigo 40 diz que a Lei que instituir o Plano Diretor deverá ser revista pelo menos a cada 10 anos, e nosso Plano Diretor não foi submetido a essa revisão nos últimos anos.”
Professor Adalberto votou contra o Projeto de perímetro urbano.