A última sessão da Câmara Municipal, realizada ontem (15), foi marcada pelos discursos de alguns dos vereadores da Casa, sobre temas que cercam o município atualmente.
O vereador Professor Adalberto (PSDB), iniciou sua fala na noite mostrando alguns pontos do Projeto de Lei que autoriza a suplementação por excesso de arrecadação, feito pelo Executivo. “Gostaria de fazer uma observação aqui, sobre o Projeto de Lei 038 que veio para esta Casa e nós rejeitamos a Dispensa de Pareceres. Reestudamos, convocamos com a anuência do presidente da Casa outra sessão extraordinária, aprovamos a Dispensa e aprovamos o Projeto. Ele aprovava uma suplementação de R$ 6 milhões 275,942 mil, sendo que destes, R$ 2 milhões 93 mil era por anulação de dotação, e uma das anulações de dotações era a verba de R$ 1 milhão e 400 mil destinados à rodoviária, foi anulado R$ 1 milhão e 400 mil que estava destinado à rodoviária, para que socorresse ao Executivo à cumprir com o seus compromissos, agora a rodoviária começou a minha pergunta é, este dinheiro foi destinado para outro lugar a onde deveria ser? Ou esse R$ 1 milhão 400 mil que foi anulado a dotação ficou em caixa para fazer a rodoviária? Ou não vai fazer a rodoviária? É só um marketing de governo, vamos esperar para ver se vão trabalhar de verdade mesmo”, questiona o vereador.
Adalberto mostra que, segundo o poder público, a construção da rodoviária ficará pronta no período de um ano, e cita discurso de Cristiano da Farmácia (PR). “Naquele dia eu acreditei bastante na fala do vereador Cristiano, em que estava sendo anulado, ele disse que não significava que a rodoviária não seria construída, em um segundo momento, quando tiver novamente a verba. Ele deixou muito bem colocado naquele dia e eu concordei com ele, só achei que foi rápido demais, esta verba entrou muito rápido”, diz.
“Vamos crer que seja verdade, e se não precisou usar a verba, podem fazer também a obra de recuperação do balneário municipal que foram retirados R$ 620 mil de lá, se não me falha a memória R$ 550 mil foram remanejados da educação, se não usou da rodoviária, então poderia voltar às outras verbas para seus locais de origem”, conclui Professor Adalberto sobre a construção da rodoviária.
