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Professor dá aulas de capoeira para viabilizar o acesso de jovens ao esporte e à cultura em Artur Nogueira

Rogério Maia, também conhecido como professor Baixinho, comanda projeto com cerca de 40 pessoas inscritas em Artur Nogueira.

Por: Correio Nogueirense
01/12/2020

Por causa da pandemia do coronavírus, ele, que pratica o esporte há 18 anos, tenta se acostumar a uma nova ideia: aulas online.

Por causa do cenário atual, de restrições e prioridade à saúde das pessoas, as aulas, que antes aconteciam presencialmente, agora, são feitas através da internet. Para Rogério Maia, o professor Baixinho, como é conhecido, a resposta é positiva.

“A gente se reinventou e estamos fazendo capoeira online através de um aplicativo. Cada um na sua casa. Eu pedi para os alunos e os pais baixaram o aplicativo, começou e graças a Deus está dando certo”, disse.

Na quarta-feira (25), a aula aconteceu na Lagoa dos Pássaros em Artur Nogueira. E ainda, os alunos contaram com um professor de Santo Antônio de Posse, professor Xavante Vilson Aparecido Ribeiro e um professor da cidade de Mogi Guaçu, o professor Sombra Devid Cordeiro, que ajudaram no evento. Baixinho ressalta que todo o trabalho é supervisionado pelo professor Sofrimento Luciano Jannuzzi, de Mogi Mirim.

“Há 2 meses eu estou indo para Artur Nogueira dar aulas todo sábado, as crianças vão enjoando de ficar em casa”, explica.

O trabalho como professor de capoeira, viabiliza o acesso de jovens de Artur Nogueira ao esporte e à cultura, proporcionando melhoria nas condições de vulnerabilidade social.

“Além de tirar as crianças das ruas, com as mentes vazias, elas ganham disciplina. É um esporte que trata saúde e cultura. Só de você ouvir que as pessoas estão adorando e que a gente tem que continuar, é maravilhoso isso”, diz

O professor tem três turmas com cerca de 40 alunos. Os encontros virtuais estão acontecendo por uma plataforma digital, com vídeos produzidos pelo professor e postado em uma rede social, aonde é compartilhado com os alunos e familiares.

“É importante valorizar os nossos mestres de hoje em dia e os mestres antigos. A gente cobra mais incentivo e valorização”, desabafou.

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