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Profissionais da Saúde de Americana recebem capacitação sobre epilepsia

As causas da epilepsia podem ser genéticas ou adquiridas, sendo que as causas adquiridas constituem a grande maioria e incluem traumatismo craniano, lesões perinatais e infecções encefálicas, entre elas a neurocisticercose e o AVC (Acidente Vascular Cerebral), porém em alguns casos, a causa não é identificada.

Por: Correio Nogueirense
08/08/2019
Foto: Prefeitura de Americana

A Secretaria Municipal de Saúde de Americana, por meio da Unidade de Atenção à Saúde, promoveu uma capacitação sobre epilepsia nesta quarta-feira (7), para médicos e enfermeiros que atendem na rede básica de saúde. O evento ocorreu nas dependências da FAM (Faculdade de Americana) com duas palestras, sendo uma no período da manhã e outra à tarde, que contou com a participação de 40 profissionais, sendo 18 médicos e 20 enfermeiros.

A capacitação, organizada pelo NEPH (Núcleo de Educação Permanente e Humanização), foi realizada pelo médico Li Li Min, neurologista e professor titular do Departamento de Neurologia da Unicamp e a enfermeira e presidente da Aesp (Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia), uma ONG de Campinas, Izilda Sueli Andreolli Mira de Assumpção.

De acordo com o manual de avaliação e conduta sobre a epilepsia, do Ministério da Saúde (2018) — cujo conteúdo teve a colaboração direta de Li — a epilepsia é classificada como uma doença neurológica que pode ser prevenida e controlada por meio de medicações que são administradas nas unidades básicas de saúde. O não tratamento se constitui em risco de morte súbita e a traumatismos, de acordo com o documento do órgão federal.

As causas da epilepsia podem ser genéticas ou adquiridas, sendo que as causas adquiridas constituem a grande maioria e incluem traumatismo craniano, lesões perinatais e infecções encefálicas, entre elas a neurocisticercose e o AVC (Acidente Vascular Cerebral), porém em alguns casos, a causa não é identificada.

O manual também descreve que 70% dos casos podem ser tratados na atenção primária; já os 30% que não respondem ao tratamento precisam de especialistas e exames complementares para melhor investigação do caso. Por isso a importância em se capacitar os profissionais que atuam na atenção básica.

Na capacitação, tanto os médicos quanto os enfermeiros, foram orientados sobre como proceder com a melhor conduta junto aos pacientes com epilepsia, considerando que muitos usuários já são diagnosticados com essa doença, os quais são acompanhados pelos profissionais durante a assistência nas unidades básicas de saúde.

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