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PT pede inquérito policial contra morador de Artur Nogueira que ameaçou Lula em vídeo

O pedido de investigação foi encaminhado ao procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, a quem deverá decidir se abre um inquérito para apurar o caso. A representação junto ao Ministério Público (MPSP) solicita, entre outras medidas, que seja decretada a prisão preventiva do empresário.

Por: Correio Nogueirense
15/03/2021
Foto: Reprodução vídeo

José Sabatini, morador e empresário de Artur Nogueira, gravou um vídeo onde faz ameaças ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A gravação foi divulgada em diversas redes sociais após o ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal, anular as condenações do petista e torná-lo elegível, na última segunda-feira (08).

Os deputados Gleisi Hoffmann, Paulo Teixeira e Rui Falcão, todos deputados pelo PT, e pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho, Anderson Lopes e Caio Ferreira, acionaram o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, para investigar Sabatini que seja investigado pela possível prática de ameaça, incitação ao crime, calúnia, porte ilegal de arma de fogo, de uso permitido e disparo de arma de fogo.

A representação junto ao Ministério Público de São Paulo solicita, entre outras medidas, que seja decretada a prisão preventiva do empresário.

Diz Sabatini no vídeo:

“Pessoal, Lula seu filho da p****, quero dar um recado pra você, tá. Hoje é sábado, dia 13 de março, presta atenção no recado que eu quero dar pra você, seu vagabundo. Se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhador (sic), você vai ter probrema (sic), hein, cara, você vai ter probrema (sic) [apontando a mão para o revólver]. Outro recado, não tenta transformar o meu país numa Venezuela, eu vou derramar meu sangue, mas eu vou lutar pelo meu país. Não tenta, viu, tá entendendo o recado? Eu tô sendo claro com você? A minha parte eu vou fazer. Não admitirei você transformar o meu país numa Venezuela. Você vai ter probrema, hein, cara [apontando a mão para o revólver]. Valeu?!”

O pedido de investigação foi encaminhado ao procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, a quem deverá decidir se abre um inquérito para apurar o caso.

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