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Rodrigo de Faveri questiona decisões controversas do prefeito

Na votação da denúncia contra Ivan Vicensotti (PSL), o edil do PTB lembrou das exigências feitas pela prefeitura para aprovar o programa “Minha Casa Minha Vida” (Caso Ecovita) e da falta de exigência para aprovar o loteamento em área de proteção ambiental.

Por: Correio Nogueirense
20/02/2020

Na sessão da Câmara dos Vereadores de Artur Nogueira na última segunda-feira (17), durante a votação da denúncia de crime ambiental contra o prefeito Ivan Vicensotti (PSL), o vereador Rodrigo de Faveri (PTB) levantou alguns pontos sobre a denúncia. Para Rodrigo, o prefeito tinha conhecimento sobre irregularidades, ambiental que envolvia a aprovação do loteamento citado na referida denúncia.

Rodrigo de Faveri se lembrou da votação da denúncia feita por ele das casas populares contra o prefeito, de acordo com o parlamentar, existiam alguns fatores que haviam impedido a aprovação de um novo empreendimento de casas populares no município, por parte do Executivo. “A declaração de voto favorável a denúncia, me lembra a sessão em que foi arquivado, por isso tomei essa decisão, onde um decreto que aprovava as casas populares em Artur Nogueira, não foi aprovado pelo fato de não estarem na área de mobilidade urbana, por não estar finalizada a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), por não possuir infraestrutura, creche, escola e posto de saúde. A denúncia feita por mim, foi arquivada por esses motivos e entre outros”.

O edil do PTB conclui dizendo que houve crime ambiental, federal e que o projeto social não foi aprovado por muitas exigências que este loteamento não cumpriu. “Além do crime ambiental e o descumprimento da Lei Federal que exige a área esteja dentro da expansão de solo e crime ambiental cometido por estar dentro da área de preservação ambiental, a minha pergunta e já foi apresentada por mim na denúncia. Esse loteamento tinha tudo que foi exigido na outra e foi o motivo de arquivamento da denúncia? Não. Então a gente pode observar que existe um peso e duas medidas. Para um projeto social não pode ser aprovado por todas essas argumentações, isso me implica a ter o conhecimento e o embasamento que ele sabe e conhece a lei, foi argumentado tudo isso para a não aprovação do Programa Minha Casa Minha Vida e deixamos de ter aqui em Artur Nogueira 596 unidades para as famílias de baixa renda. Mas em contrapartida, foi aprovado um loteamento em uma área que não tinha nada disso que eles exigiram, além de estar em uma área ambiental da expansão urbana”.

Por seis votos contrários e cinco a favor ao acolhimento da denúncia, o pedido de afastamento de Vicensotti foi arquivado na Câmara.

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