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Saúde de Artur Nogueira testa profissionais do Caic

Para evitar aglomerações, a testagem aconteceu em grupos de profissionais divididos por horário. Não houve casos positivos nos testes realizados.

Por: Correio Nogueirense
17/07/2020
Foto: Divulgação/Asscom

A Prefeitura de Artur Nogueira, através da Secretaria de Saúde, testou nesta sexta-feira (17) os funcionários que trabalham no Centro de Atendimento Integral à Criança (Caic). Para evitar aglomerações, a testagem aconteceu em grupos de profissionais divididos por horário. Não houve casos positivos nos testes realizados.

A ação acontece após uma funcionária do Caic testar positivo para Covid-19. Lindon Marcos Marques da Silva, médico da Prefeitura de Artur Nogueira, explica que há uma estratégia para proteger os funcionários. “Quando a gente identificou uma coordenadora sintomática na escola, já atuamos e passamos a monitorar todos os funcionários, que é o mais importante para prevenir a disseminação da patologia, houve a indicação de realizar teste nessa pessoa sintomática, a qual positivou”, explica o médico.

Por que os testes na escola só aconteceu dias depois da funcionária testar positivo? O médico explica

A Prefeitura vem realizando o isolamento dos funcionários sintomáticos desde o início da pandemia, mesmo assim, o pensamento de que houve demora para que o restante dos funcionários fossem testados pode vir a cabeça. No entanto, nada melhor do que um médico para explicar a situação. “Quando a funcionária testou positivo, nós estávamos com protocolo para testar pessoas com sintomas, a gente tinha uma orientação do governo e adaptamos ela a nossa realidade para que não acabe os testes rapidamente”, explica Lindon.

Além disso, o médico esclarece que, diferente do pensamento popular, é impossível sair testando todas as pessoas rapidamente. “Não se pode sair testando todo mundo de uma forma irresponsável, pois a gente sabe que não pode deixar descobertos os pacientes que estão no grupo de risco, naquele momento, pelo número de testes que a gente tinha, era preciso deixar eles para esse grupo, e o restante das pessoas seriam monitorados e isolados”, pontua.

Como assim o período adequado para cada exame?

Tá aí outra pergunta que pode surgir para quem não está por dentro da área de saúde. Lindon explica que são comumente utilizados dois exames para se detectar se alguém está com vírus ou não. Um é o Swab, exame feito com uma espécie de cotonete (o nome correto é zaragatoa) pelas narinas. O outro é o teste rápido, aquele feito retirando um pouco de sangue do paciente. Pois é, cada um deles é indicado para um determinado momento.

Lindon explica o momento em que cada exame é indicado. “Por exemplo, o PCRT, conhecido como Swab, ele tem um período pra ser feito, que é do primeiro ao sétimo dia, mas existe um período ideal, que é do terceiro ao quinto dia, então a gente respeita esse período para diminuir o falso negativo. Por exemplo, se o paciente já está no sétimo dia de sintoma eu não farei esse teste, pois a chance de um falso negativo é muito alta, se o paciente estiver evoluindo bem, porque não aguardar pra fazer o teste rápido? A gente aguarda, porque o teste rápido é feito do oitavo dia para frente, porém, o período ideal dele seria depois do 12º ou 14° dia, pois a gente já sabe que o corpo já reagiu, e eu diminui a possibilidade do falso negativo. Posso colher antes? Posso, mas aumento minha chance de falso negativo. Se eu tenho um paciente no grupo de risco e ele já passou do momento de fazer o Swab, eu faço esse teste rápido, e mesmo que vir negativo, eu o mantenho isolado, pois ele é sintomático, e isso não impede que depois do 12º dia eu repita esse exame nele também”, esclarece.

Todos os funcionários do Caic foram testados e todos os resultados deram negativo.

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