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Senadores oferecem projeto de lei para impedir que qualquer presidente dos EUA deixe a OTAN

Por: Agência Brasil
13/07/2023
Foto: REUTERS/Kacper Pempel

Reuters – Senadores democratas e republicanos renovaram um esforço para impedir que qualquer presidente dos Estados Unidos deixe a Otan nesta quarta-feira, enquanto os líderes da aliança participaram de uma reunião de cúpula em Vilnius, na Lituânia.

A resolução conjunta, vista pela Reuters, é um novo esforço do Congresso para impedir que o presidente se retire da aliança sem a aprovação do Senado.

“O Presidente não suspenderá, encerrará, denunciará ou retirará os Estados Unidos do Tratado do Atlântico Norte, concluído em Washington, DC, em 4 de abril de 1949, exceto por e com o parecer e consentimento do Senado, desde que dois terços dos senadores presentes ou de acordo com uma lei do Congresso”, diz a medida.

Os principais patrocinadores incluem o senador democrata Tim Kaine, membro dos comitês de Relações Exteriores e Serviços Armados, e o senador republicano Marco Rubio, vice-presidente do comitê de inteligência, que também é membro sênior do painel de relações exteriores.

O projeto de lei foi apresentado repetidamente nos últimos anos, inclusive durante o mandato do ex-presidente republicano Donald Trump, que expressou o desejo de que os Estados Unidos deixem a aliança militar.

Ainda não foi aprovado no Senado, mas um assessor de Kaine observou que foi apoiado pelo comitê de relações exteriores no ano passado com forte apoio bipartidário e que, dada a guerra na Ucrânia e a expansão da OTAN, os apoiadores esperam um apoio mais forte do que nunca. .

O atual presidente, o democrata Joe Biden , tem sido um forte defensor da OTAN, apoiando sua expansão e trabalhando com outros membros, especialmente na resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia. Espera-se que ele celebre sua unidade sobre a Ucrânia em um discurso na cúpula de Vilnius na quarta-feira.

A cimeira incluiu uma sessão inaugural do Conselho OTAN-Ucrânia, um organismo criado para melhorar as relações entre Kiev e os 31 membros da aliança militar transatlântica.

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