Na 5ª sessão ordinária da Câmara Municipal, Davi Fernandes (DEM) levantou um questionamento sobre o salário de duas funcionárias que trabalham na Secretaria de Educação, sendo que, segundo ele, os professores não recebem bem. Na noite desta segunda-feira (09), Davi Fernandes voltou a comentar o caso dos R$14 mil recebido pela funcionária.
“Sobre o salário que foi apresentado, onde trouxe a informação que (servidora) recebe R$14.805,24. Parabenizo ao professor Adalberto, pelos requerimentos que foram feitos, com relação a funcionários aposentados que ocupam cargo dentro da administração, seja em função de chefia, ou não, parabenizar por todos os requerimentos que foram feitos pelo senhor e que trarão muitas respostas de duvidas que tenho. Em momento algum disse que havia irregularidade no pagamento, disse que não achava o valor condizente com o que a funcionária talvez mereça receber na função que ela exerce. Será que ela merece ganhar mais do que um professor que fica dentro de sala de aula por tanto tempo, com muitos alunos, na Secretaria de Educação recebendo esse valor, estando aposentada. Será que é justo com os demais profissionais da educação? Com os professores que estão dentro de sala de aula, que agora tem um aumento salarial, que é de direito, já sancionada pelo Presidente da República”, declarou Davi Fernandes.
O parlamentar do DEM encerrou seu tema livre dizendo que na última sessão não falou de irregularidades sobre o salário recebido e sim afirmou sobre não ser justo os professores estarem se esforçando e não receberem o reajuste assinado pelo Presidente da República. “Em nenhum momento disse que havia irregularidades, porque sei das devoluções, sei do 41-A que brigamos aqui, sei de todos os direitos, mas funcionária aposentada, ocupando cargo de comissão, recebendo dois salários, enquanto professor em sala de aula recebendo R$1.700,00? É justo? É moral? Até que ponto é moral ou justo com os professores dentro de sala de aula? Vão vir falar agora de dotação orçamentária, que não tem dinheiro, que de repente poderá ser um assunto que vamos discutir futuramente. Talvez seja esse um dos argumentos da Secretária de Educação, Mas é lei. Quero deixar claro, não disse que havia irregularidades, disse que em minha opinião não era justo uma funcionária ganhar o salário que ganha dentro da Secretaria de Educação, sendo que o professor dentro de sala de aula poderá não receber o aumento repassado pelo Presidente da República”.