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Sumaré amplia vacinação contra Sarampo

O atendimento que já vinha acontecendo para crianças a partir de um ano, agora também está sendo realizado em outra faixa etária: crianças entre 6 a 11 meses.

Por: Correio Nogueirense
13/08/2019
Foto: Prefeitura de Sumaré

A Prefeitura de Sumaré, por meio da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, estendeu desde a última segunda (12) a vacinação contra o sarampo no Município. O atendimento que já vinha acontecendo para crianças a partir de um ano, agora também está sendo realizado em outra faixa etária: crianças entre 6 a 11 meses,  conforme orientação da Divisão de Imunização do Ministério da Saúde. De acordo com o órgão, o vírus do sarampo circula de forma endêmica em diferentes países do mundo.

As crianças vacinadas entre 6 e 11 meses de idade deverão receber a vacina SCR com um ano de idade e a vacina Tetraviral (SCR-Varicela) aos 15 meses de idade. O intervalo mínimo entre a vacina SCR aplicada em menores de um ano de idade, e a dose da vacina SCR aplicada a partir de 12 meses, deverá ser de 30 dias.

De acordo com a Divisão de Imunização, foram registrados no Brasil nos últimos 90 dias 100 casos de sarampo em crianças entre seis a 11 meses, e por haver risco aumentado de complicações, hospitalizações e mortalidade nesse grupo, recomenda-se que as crianças nessa faixa etária – residentes ou que vão se deslocar para municípios que se encontram em situação de surto – sejam vacinadas com uma dose da vacina sarampo-caxumba-rubéola – SCR, 15 dias antes da viagem. “Recomendamos aos pais que vacinem seus filhos que se encontram nessa faixa etária”, explicou o prefeito Luiz Dalben.

O Ministério da Saúde informará oportunamente o momento em que a vacinação das crianças menores de um ano de idade deverá ser suspensa. A vacinação em Sumaré acontece nas Unidades Básicas de Saúde.

NÚMEROS

No Brasil, a circulação endêmica do vírus foi interrompida em 2000. A partir dessas datas, casos esporádicos e surtos limitados, relacionados à importação, ocorreram em diferentes países das Américas. O continente americano foi considerado livre do sarampo em 2016. No entanto, em 2017, na Venezuela, ocorreu um surto de sarampo, relacionado ao genótipo D8.

O surto extrapolou as fronteiras e chegou ao Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Equador e Peru, em 2018. Em 2018, foram registrados cinco casos de sarampo, sendo três relacionados à importação, com a identificação do genótipo D8 observado no Líbano e ao surto de Manaus e dois sem fonte conhecida. Nesse ano de 2019, até o momento, o estado de São Paulo já confirmou 967 casos (dados sujeitos a atualização).

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