Entre as pautas da Câmara Municipal de Artur Nogueira nesta segunda-feira (03), na primeira sessão ordinária de 2020, estava pautado a votação da decisão da Comissão Processante, que investigava a denúncia feita pelo vereador Rodrigo de Faveri (PTB) contra o prefeito Ivan Vicensotti (PSL).
A Comissão Processante foi composta pelos vereadores Ermes Dagrela (PR) – presidente, Davi da Rádio (DEM) – relator e Miltinho Turmeiro (MDB) – membro. Os vereadores Ermes Dagrela e Miltinho Turmeiro votaram contra o prosseguimento da denúncia, o relator, Davi Fernandes, emitiu o seu relatório separado, sugerindo o prosseguimento, porém, Davi foi voto vencido e o parecer foi emitido contra o prosseguimento da Comissão Processante.
Para realizar a votação, os vereadores Rodrigo de Faveri, denunciante e Zé Pedro Paes (PSD) seriam substituídos pelos suplentes, por fazerem parte da denúncia e não terem direito de participar da votação. Os suplentes convocados foram Reinaldo Amélio Tagliari (Melinho) e Carlos Roberto de Lima (Carlinhos da Farmácia).
Como foi noticiado ontem pelo Correio Nogueirense, horas antes da sessão, o suplente Carlos Roberto de Lima (Carlinhos da Farmácia), foi desconvocado através de um ofício enviado pelo presidente da câmara, onde o vereador Cristiano da Farmácia alega que a presença do suplente não se fazia necessário.
Em um debate antes da votação no parecer da comissão, o presidente da câmara, Beto Baiano (PRP), explicou tudo que aconteceu durante o dia para justificar a desconvocação do suplente Carlinhos da Farmácia. “O problema de ter suspendido o suplente, nós estamos acompanhando o regimento da casa e não há necessidade do suplente Carlinhos da Farmácia votar. Estamos fazendo um trabalho igual a todas as denúncias que foram me passadas nesta casa e quando estivemos em reunião por todo o dia, ficou decidido pela não convocação do Carlinhos da Farmácia. Outros vereadores também estavam reunidos e ficou decidido que não haveria a necessidade de chamar o suplente. Então, essa foi uma decisão em conjunto com todos os outros vereadores e também este é um regimento da câmara”.
Após o debate entre o Melinho e o presidente Beto Baiano, ainda teve um debate coletivo sobre a convocação ou não do suplente e a sessão voltou a estar suspensa por mais quinze minutos. Ficou justificado que já tinham ocorrido outras denúncias e que nelas não foram convocadas em nenhum momento os suplentes para o lugar dos vereadores envolvidos nas denúncias que foram discutidas.