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“Tentar mudar a constituição do município para não precisar de autorização da câmara é um desrespeito a democracia”, declarou Rodrigo de Faveri

O vereador ainda afirmou que o prefeito não tem preparo algum para ocupar o cargo.

Por: Correio Nogueirense
12/11/2019
Foto: Bruno Custódio/Correio Nogueirense

Após a prefeitura de Artur Nogueira entrar na justiça questionando a constitucionalidade de dispositivos da Lei Orgânica do Município (LOMAN) e também a Lei n.º 585, de 23 de dezembro de 2014, conhecida “Lei do Capato” sobre a concessão da SAEAN, o Correio Nogueirense falou com Rodrigo de Faveri (PTB) para saber a opinião do vereador sobre este ato da prefeitura.

Rodrigo de Faveri foi o responsável por fazer a denúncia ao Ministério Público contra o prefeito, o parlamentar comentou que essa tentativa de mudança na lei é um desrespeito com aqueles que batalharam para criar a LOMAN. “Querer mudar a constituição do município desta maneira, desrespeitando não só a Câmara atual, como a Câmara Constituinte, que teve todo um trabalho para fazer a Lei Orgânica, que é a constituição do município, mostra o caráter ditatorial desse prefeito que está em Artur Nogueira. Isso mostra que a todo custo, ele quer fazer a concessão da SAEAN, nem que seja para mudar a constituição do município tentando derrubar por lei e mostra que ele não respeita, não só a oposição, como também qualquer vereador da câmara e não respeita a decisão popular que elegeu os edis”.

Para finalizar, Rodrigo de Faveri falou sobre o despreparo do prefeito para assumir um cargo tão importante. “O prefeito não tem nenhuma sensibilidade democrática, não tem conhecimento democrático, mostra mais uma vez o despreparo de uma pessoa que nunca foi vereador, nunca sequer foi presidente de nenhuma associação, não entende nada de democracia e acha que é o dono da cidade. Isso para mim, é um fiasco, um absurdo, é inadmissível o que ele está fazendo, querendo mudar a constituição para poder vender a SAEAN. Tentar mudar a constituição do município para não precisar de autorização da câmara é um desrespeito a democracia”, finalizou.

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