Na última terça-feira (8), durante a sessão da Câmara Municipal de Artur Nogueira, o vereador Cristiano da Farmácia afirmou que o munícipe que realizou a denúncia na Casa Legislativa, contra o prefeito Ivan Cleber Vicensotti, cometeu alguns equívocos.
Cristiano da Farmácia, usou o espaço da sua “fala Livre” para mencionar alguns fatos sobre a denúncia contra o prefeito Ivan Cleber Vicensotti (PSB) e um dos pontos que o Edil trouxe foi também a suposta, não publicação do edital de citação do prefeito.
Cristiano acredita que denunciante se equivocou ou agiu de má-fé em relação aos valores apontados na denúncia. “Equívoco ou má-fé por parte do denunciante, os valores pagos a empresa Era Técnica Engenharia para quem quiser ver, seja para nós vereadores ou para qualquer cidadão do planeta, está no site do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. No dia 30/05/2017 valores pagos a Era Técnica 490.000,00 no ano senhores, de 2017, eu perguntei equívoco ou má-fé por que assim, ou o cara estava equivocado quando viu os dados do Tribunal de Contas, não sabia o que estava vendo, ou estava de má-fé de certa forma enganar os vereadores aqui de forma corrida que nós entendemos que ouve um dano ao erário de mais de 5 milhões de reais”.
O vereador também questiona sobre o setor em que teria sido utilizado o valor citado. “Na denúncia ele coloca lá, serviços de Limpeza Pública Urbana, levou todo mundo a entender que a empresa limpava a cidade inteira, não era senhores, não era… Então o que é limpeza de praças e jardins, eu vou afirmar para os senhores, não é … mais um equívoco por parte do denunciante. O que é então? Limpeza escolar, creches e escolas municipais. No período de 1/03/2017 a 11/04/2017. Também apurei a questão de valores, por que acho um valor alto, e é alto, para nós, para cidadão comum, como prefeitura está dentro do que as outras administrações sempre pagavam e vem pagando hoje em dia com limpeza nas escolas”.
Cristiano da Farmácia fala sobre imparcialidade, e que acredita que os membros da comissão serão justos na condução do processo. “O que me preocupa um pouco senhores vereadores, é a questão da imparcialidade, por que se cometermos atos no processo, a própria comissão, ou membros dessa casa, cometer atos em que mostra a um juiz por exemplo que o mesmo não está sendo imparcial, pode até anular o processo, mas eu acredito que essa comissão vai fazer jus aos cargos que estão ocupando hoje e vai levar isso adiante de uma forma muito séria e apurar de fato, de forma justa, que é levantar os fatos e entender o que aconteceu na denúncia e chegar a sua conclusão final para que a gente possa votar lá na frente. Ser justo, estamos em prévias políticas, de entrar em uma prévia de campanha política eleitoral e este é o momento de ser justo, de olhar, apurar e chegar a uma conclusão técnica e não política, por isso que eu acho que os fatos são relevantes e não adianta eu falar depois que a comissão fez seu parecer, acho importante que saiba antes”.
Ainda em seu discurso, ele aponta que houve erro na publicação do Edital de citação do prefeito. “Eu queria chamar a atenção da Comissão foi a questão das publicações em editais. A publicação 1967 não circulou na cidade de Artur Nogueira. Tenho áudios, vídeos constatando que isso não aconteceu. Os próprios colaboradores dessa Casa podem certamente dar essa informação para vocês. Um jornal chegou a essa Casa, não chegou a mão do cidadão comum, mas chegou um jornal aqui nessa Casa”.
O vereador continua, “Vou deixar bem claro aqui a todos os membros, vereadores e a toda sociedade que eu não estou falando dos nossos funcionários locais, por que os nossos funcionários fizeram o serviços deles de forma muito eficiente e com toda a clareza possível e me atenderam de forma muito exemplar, me dando todas as informações necessárias para que eu pudesse chegar a essa conclusão final, é comum senhores vereadores vocês chegarem aqui e ter um jornal em cima do balcão, o último, a edição era do sábado dia 14, mas o fato é que o jornal não está produzindo sua edição de terça-feira, tanto que esta Casa, recebeu em data posterior”.
Cristiano finaliza, “Por isso senhor presidente eu fiz um ofício, protocolei na Casa, pedindo gentilmente ao senhor e aos colaboradores que me ajudem a levantar essas informações, por que existe um agravante em tudo isso, pagamos por um edital que deveria chegar a sociedade, se esse jornal não circulou, nós temos que apurar os fatos, esta Casa está pagando por publicação que não saiu na rua, ou seja, basta o proprietário trazer um exemplar do jornal, estou falando de fatos que precisam ser apurados”.