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Vereador ironiza “prefeito educador”, e reclama do tratamento aos professores nas escolas municipais

Adalberto Di Lábio (PSDB) questionou a decisão da secretária Elaine Vicensotti de os professores terem que ir a fila pegar merenda ao invés de ser entregue a eles, já que o tempo de intervalo é curto.

Por: Correio Nogueirense
09/08/2019
Foto: Bruno Custódio/Correio nogueirense

Na última sessão da Câmara Municipal, o vereador Adalberto Di Lábio (PSDB), usou da sua fala livre para falar sobre a educação e a merenda servida para os alunos das escolas públicas. Para falar da educação, o vereador falou sobre a verba de R$1.5 milhões que foi conseguida essa semana através do Beto Baiano (PRP) e do Prefeito, junto com o Deputado Federal Marcos Pereira (PRB).

“Eu li que parte deste recurso vai para a educação, prefeito, há 3 meses o senhor junto com a secretária Elaine Vicensotti criaram uma regra e proibiram que os professores de comer um prato de merenda que são servido aos alunos na hora do intervalo. Há quem diga que a merenda é só dos alunos, porque são contados, acho que posso dizer, por ‘cabeça’. É por número de alunos matriculados em cada  unidade escolar e em cada período, o dinheiro da merenda é repassado assim. Só que nós sabemos que boa parte dos alunos não come na escola, o professor tem 15/20 minutos de intervalo. O que me surpreende é que a Elaine (Vicensotti) não entendeu, que o professor tem o tempo de intervalo, para ser o último a sair da sala de aula, para fechar a sala para ir para o intervalo, acompanhar as crianças, depois ele vai para a sala dos professores e aí o professor tem que ir na fila do aluno pegar a merenda”, declarou professor Adalberto.

Para finalizar o assunto, o educador aplaudiu a secretária pela decisão e cobrou que o alimento desperdiçado fosse pesado a partir de agora. “Está linda essa decisão do professor ter que ir à fila, parabéns dona Elaine (Vicensotti) pela decisão, a senhora me surpreendeu negativamente. Vão dizer de novo que a merenda é para aluno, eu gostaria que pesasse todo o alimento desperdiçado então. Seria bom que voltasse a dar oportunidade que a merenda fosse levada na sala dos professores, não tem professor morrendo de fome, só que tem professor que fica 10 horas em uma unidade escolar e não tem direito a um prato de merenda. Seria bom a gente olhar com carinho e cortar alguns privilégios que existe no governo municipal”.

Ainda em seu discurso, o vereador pediu ao líder do governo municipal na Câmara que fizesse alguma coisa em relação a isso e a resposta do vereador Cristiano da Farmácia (PR), é que esse é um apontamento do tribunal de contas e não uma decisão do município de Artur Nogueira.

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