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Vereador pede mais reconhecimento a todos os professores

Davi Fernandes (DEM) elogiou todos os profissionais da educação pelo seu dia, e declarou que os professores precisam ser mais valorizados não só em investimento, mas também no reconhecimento pela profissão exercida.

Por: Correio Nogueirense
15/10/2019

Durante a 23ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Artur Nogueira, ocorrida na noite desta segunda-feira (14), o parlamentar Davi Fernandes (DEM), também tirou um tempo da fala livre para poder parabenizar todos os professores do Estado e Brasil, que comemoram seu dia nesta terça-feira (15).

Antes de encerrar sua fala, Davi Fernandes parabenizou todos os professores e elogiou o educador e companheiro de Câmara, professor Adalberto. “Em nome do nobre professor Adalberto, quero parabenizar todos os professores. Tenho orgulho de dividir essa bancada com o senhor, com quem eu aprendo diariamente, faço as palavras do Lucas (Sia) as minhas, o nosso país passa tanta dificuldade, tem tanta criminalidade, tanto desemprego por falta de uma educação de qualidade. Se nós tivéssemos mais investimentos na educação, e não falo de dinheiro e sim de reconhecimento dos profissionais. Porque toda profissão passa pelo professor, todo conhecimento vem de um professor e na hora de se valorizar eles não ganham o devido valor. Então fica aqui minha homenagem a todos os professores em nome do professor Adalberto”, finalizou.

Você sabe a origem do Dia do Professor? 

Dia 15 de outubro comemora-se o Dia do Professor, em todo o Brasil. Mas você sabe qual o motivo da comemoração nesta data específica? A resposta vem do Brasil Imperial.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila), Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava basicamente da descentralização do ensino, do salário dos professores, das matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até sobre como os professores deveriam ser contratados.

A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.

Cento e vinte anos depois do decreto, em 1947, um professor paulista teve a ideia de transformar a data em feriado e iniciou a tradição de homenagear os professores no dia 15 de outubro, em referência ao decreto de D. Pedro I.

A ideia surgiu porque o período letivo do segundo semestre escolar era muito longo, ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo o período. Cansados, literalmente, um pequeno grupo de quatro educadores, liderados por Samuel Becker, teve a ideia de organizar um dia de folga, para amenizar a estafa. O dia também serviria como uma data para se analisar os rumos do restante do ano letivo.
Foi então que o professor Becker sugeriu que esse encontro acontecesse no dia 15 de outubro. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça de professores e alunos, que levavam doces de casa, para uma pequena confraternização.

O discurso do professor Becker, além de ratificar a ideia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase “Professor é profissão. Educador é missão”. A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.

O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.

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