Durante a 6º sessão ordinária da Câmara Municipal de Artur Nogueira, o vereador Rodrigo de Faveri, explanou dois assuntos: Os valores pagos até o presente momento para empresa Eteng e a falta de materiais de saúde na rede pública de Artur Nogueira.
O primeiro ponto que ele explana, é sobre os valores pagos a Eteng – Engenharia e Serviços LTDA. “Eu estive no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em Mogi Guaçu, na segunda-feira (19), pois segundo informações, seis contratos da Eteng, a qual eu estou analisando, dois deles foram apontados e pedidos também pelo tribunal de contas”, diz, Rodrigo.
Ele retifica ainda, os valores que foram apresentados na última sessão, no dia 12, que foram apresentados pelo Vereador Cristiano da Farmácia.
Foram gastos no mês de outubro, novembro e dezembro de 2017, R$151.816,00 nas escolas de Ensino Fundamental; R$ 60.738, 00 nas de Educação Infantil; R$ 136.612,66 na Educação Infantil (creches) e R$ 78.500,00 na Infraestrutura Urbana da cidade de Artur Nogueira.
De acordo com a análise que Rodrigo de Faveri vem fazendo, até a data do dia 19 de março de 2018, foi pago para empresa Eteng, R$ 1.783.000,00 (um milhão setecentos e oitenta e três mil reais). “De um lado eu tenho os contratos, do outro eu tenho os pagamentos, eu preciso da ponte que liga o contrato ao pagamento, que são as medições e as liquidações desses contratos, que me foram negados”, os documentos ainda são esperados pelo vereador. Durante a verificação dos empenhos, Rodrigo de Faveri, constatou que alguns haviam sido feitos e pagos em um mesmo dia, sendo que o prazo da prefeitura é de 30 dias de intervalo entre um pagamento e outro.
Ele conta ainda, que segundo informações o Tribunal de Contas fez o pedido e venceu na quinta-feira (16), e só foram apresentados, na segunda-feira (19). “se os documentos estavam fáceis, porque demoraram para levar?”, indaga.
Segunda Explanação
No segundo ponto citado por Rodrigo de Faveri, ele questiona qual a verdadeira prioridade do atual governo, pois segundo ele, não adianta ter aumentado a arrecadação. “Temos contratos milionários, mas não tem dinheiro para comprar medicamentos para dar para a população”, conta. Ele questiona qual está sendo a prioridade do governo, pois já tem algum tempo que a rede pública está com falta de medicamentos importantes para a população.
Juliana Caroline Camargo, é uma munícipe, que necessita de 200 fitas de medição de diabetes por mês, ela conta que enfrenta dificuldade para ter acesso a essas fitas na rede pública do município, “muitas vezes já fui lá, e não tinha. O médico me deu uma carta específica, dizendo que preciso de 200 fitas por mês, e semana passada fui lá, e me deram somente 50”, declara.
Juliana, precisa aplicar 6 injeções de insulina diárias (NPH e Regular), e se ela fica sem as fitas de medição pode haver problemas maiores, “se eu ficar sem posso ter hipoglicemia e entrar em coma e não acordar mais, ou minha diabetes, como é forte, pode subir de mais e eu ter novamente cetoacidose diabética”, ressalta Juliana.
Rodrigo de Faveri encerra sua fala, deixando claro, que a prioridade, deve ser a satisfação da população nogueirense.