Para quem lembra no começo do ano o vereador professor Adalberto (PSDB), criticou os valores gastos com o carnaval de 2018 e na época votou contra as verbas para o carnaval pelo alto gasto. Em fevereiro durante as primeiras sessões, o vereador lembrou que em 2018 foram gastos 200 mil a mais e que esse dinheiro poderia ter sido gasto em outras áreas.
No momento o vereador foi o único a votar contra a verba para a festa, disse que esse é um direito constitucional, mas lembrou que o parecer dele na comissão era contrário. “Esse projeto que autoriza o poder executivo a conceder premiação, ele é totalmente constitucional, é que nesse caso é para o carnaval, mas poderia ser para qualquer outro evento”, essa foi a fala do vereador na época da votação.
Na última sessão desta segunda-feira (22), o professor Adalberto voltou a falar das verbas gastas do carnaval, mas ele falou do dinheiro usado no evento desse ano. O edil falou do requerimento de numero 013, na qual solicitava os gastos com o carnaval e o vereador voltou a criticar o quanto foi gasto e lembrou as prioridades que o executivo deveria ter em vez do carnaval.
“Eu fiz um requerimento na qual pedia os gastos com o carnaval esse ano, vocês sabem que eu fui contrário a verba desse ano por que temos que ter prioridades, não concordo em tirar o dinheiro do contribuinte para gastar com festas, hoje o município tem falta de ambulância, consultas sendo canceladas por que não tem carro para levar essas pessoas carentes e estamos gastando dinheiro com carnaval”.
O vereador falou que por falta de números ainda não vai se pronunciar por completo e usou o caso de um paciente do postinho para explicar o porquê questiona essa verba gasta. “Eu ainda não recebi o quanto foi gasto com horas extras, então não vou me pronunciar por completo. Um paciente me falou que foi em uma consulta e me mostrou o que o médico disse para ele, o doutor receitou para ele uma benzetacil, mandou ele ir comprar e depois voltar para ser aplicado. Como temos dinheiro para o carnaval e não temos para o postinho ter benzetacil, isso é um absurdo”, finalizou professor Adalberto.
