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Entenda o que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Por: Correio Nogueirense
04/04/2019

No dia 2 de abril, foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a data foi estabelecida em 2007, e tem por objetivo trazer informações para a população sobre o autismo, com isso reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.

Quando a criança recebe o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), os pais ficam receosos com as consequências que podem vir ao longo do crescimento do filho, considerando que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento.

De acordo com DSM-V,  o Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser classificado em:

– Nível 1 – Necessidade de pouco apoio

A criança necessita de apoio contínuo para que as dificuldades na comunicação social não causem maiores prejuízos.

Apresenta dificuldade em iniciar interações com outras pessoas, sejam adultos ou crianças, ocasionalmente oferecem respostas inconsistentes as tentativas de interação por parte do outro.

Aparentemente demonstram não ter interesse em se relacionar com outras pessoas.

 

Nível 2 – Necessidade de apoio substancial

A criança apresenta um déficit notável nas habilidades de comunicação tanto verbais como não-verbais;

Percebe-se acentuado prejuízo social devido pouca tentativa de iniciar uma interação social com outras pessoas;

Quando o outro inicia o diálogo as respostas, geralmente, mostram-se reduzidas ou atípicas.

 

Nível 3 – Necessidade de apoio muito substancial

Há severos prejuízos na comunicação verbal e não- verbal.

Apresenta grande limitação em iniciar uma interação com novas pessoas e quase nenhuma resposta as tentativas dos outros.

O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, terapias e medicamentos e é claro, muito amor podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias.

O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.

 

Após o diagnóstico, os pacientes devem fazer uma série de tratamentos e habilitação e reabilitação para estimulação das consequências que o autismo implica, como dificuldade no desenvolvimento da linguagem, interações sociais e capacidades funcionais. Essas características demandam cuidados específicos e singulares de acompanhamento ao longo das diferentes fases da vida, e é muito importante a procura de profissionais qualificados nessa área.

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