O que é o transtorno opositivo desafiador?
É um patrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil.
Com quem eles têm esse comportamento?
Geralmente com as figuras de autoridades.
E esses sinais devem aparecer, por pelo menos seis meses, com co-ocorrência de um desses seis comportamentos:
- Descontrole emocional forte;
- Discussão frequente com adulto;
- Desafio ativo;
- Recusa em obedecer a regras pré-estabelecida;
- Tem o intuito de aborrecer “eles tem prazer de ver que outro ficou contrariado”;
- Não reconhece seus erros “em todas as situações de contrariedade a culpa é do outro, aconteceu por culpa do outro”;
Esses são os sinais e os sintomas, que atrapalham a convivência e o prejuízo significativo do convívio familiar, no convívio escolar, na área afetiva, acadêmica e social é transtorno afetivo desafiador.
E como deve ser o tratamento???
O tratamento requer abordagem multidisciplinar e, principalmente, medidas psicoeducativas e estratégias de como agir e conduzir esta criança em casa e na escola. Conhecer bem o transtorno é o primeiro passo. Mas saber como lidar no dia-a-dia pode trazer ganhos rápidos e eficazes para todos os envolvidos!
Tanto os pais ou cuidadores devem falar a mesma língua e concordar sempre nas mesmas regras e no cumprimento das rotinas diárias.
Ao dar ordens, é importante falar de forma clara e objetiva. Olhe nos olhos da criança e seja direto. Imponha sem ser agressivo. Fale de forma a convencer antes de qualquer contra-argumento e assuma a postura de quem realmente manda, sem pestanejar.
Este modo de discursar e expor inibe atitudes opositoras e vai condicionando a criança a respeitar autoridades. Ao mesmo tempo, esta criança tem que viver numa casa organizada, estruturalmente afetuosa onde os adultos devem ser um bom exemplo agindo positivamente para que a criança copie e siga.
Ele precisa entender que decisões pensadas em conjunto para o bem de todos são vantajosas e ele pode passar a ganhar muito mais por este caminho. Mas, para isto, todos de casa devem ter a mesma filosofia, senão a criança sempre tenderá a seguir aquele que é mais permissivo.