O que determina uma baixa autoestima? Quais são as atitudes que influenciam de forma negativa ou baixa a autoestima?
Os estudos sobre autoestima apontam, em sua extensa maioria, para influências presentes na infância. Assim, Coopersmith, que realizou um amplo estudo sobre autoestima, aponta como fatores importantes na construção da autoestima:
“O valor que a criança percebe dos outros em direção a si, expresso em afeto, elogios e atenção”.
“A experiência da criança com sucessos ou fracassos”.
“A definição individual da criança de sucesso e fracasso, as aspirações e exigências que a pessoa coloca a si mesma para determinar o que constitui sucesso”.
“A forma da criança reagir a críticas ou comentários negativos”.
Dessa maneira, pode-se apontar, de forma mais abrangente, situações que, quando presentes na vida de uma pessoa, são precipitadas e/ou mantenedoras de uma baixa autoestima. Por exemplo, críticas, rejeições, humilhações, abandonos, desvalorizações e perdas.
É importante frisar que a construção da percepção negativa de si mesmo é resultado de interações sociais (familiares, escolares, profissionais, entre outras…).
A pessoa vivencia situações em que é colocada numa posição de se sentir inferiorizada e de menor valia.
Finalmente, alguns sintomas de baixa autoestima são:
- O hábito de não assumir responsabilidade sobre seus problemas ou erros e, assim, procura sempre outros culpados.
- Dificuldade de aceitação das limitações, ou seja, não respeita seus próprios limites.
- Timidez, medo da rejeição e falta de confiança em si mesmo, em excesso.
- Necessidade de reconhecimento externo e perfeccionismo.
- O ato de procrastinar, preguiça excessiva e sensação de incapacidade.
- Dificuldade de lidar com críticas e de reconhecimento das próprias vitórias e conquistas.
Em síntese, a baixa autoestima afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo. Portanto, procurar ajuda psicológica é uma das formas de tratamento adequadas.