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A importância do brincar e do brinquedo no desenvolvimento da Criança

O brincar desempenha um papel importante na socialização da criança.

Por: Dra. Celina Vallim
15/10/2018

O brincar e o jogar não se resumem apenas a formas de divertimento e de prazer para a criança, mas são meios privilegiados dela expressar os seus sentimentos e aprender.

Por intermédio da brincadeira, a criança explora e reflete sobre a realidade e a cultura na qual está inserida, é através da brincadeira, que a  criança tem a oportunidade de simular situações e conflitos da sua vida familiar e social, o que lhe permite a expressão das suas emoções.

Brincar é uma forma segura das crianças encenarem os seus medos, as suas angústias e a sua agressividade e de tentarem elaborar e resolver os seus conflitos internos. Os jogos, nos quais está implícito o perder e o ganhar, permitem que a criança possa começar a trabalhar a sua resistência à frustração. Aprender a lidar com esse sentimento é essencial para o seu equilíbrio emocional e para o desenvolvimento da personalidade.

Outro aspeto importante do brincar é o desenvolvimento do raciocínio, da atenção, da imaginação e da criatividade, na medida em que as brincadeiras trazem novas linguagem e ajudam a criança a pensar, se quisermos, a pensar a realidade de forma criativa.

O brincar desempenha um papel igualmente importante na socialização da criança, permitindo-lhe aprender a partilhar, a cooperar, a comunicar e a relacionar-se, desenvolvendo a noção de respeito por si e pelo outro, bem como sua auto-imagem e auto-estima.

O Desenvolvimento Cognitivo da criança.

O cérebro infantil não nasce pronto, idêntico ao do adulto. Até os 3 anos de idade, ele cresce e se desenvolve a uma velocidade surpreendente: é quando a criança aprende a enxergar, detectar sons, andar, falar, identificar quantidades e construir uma série de outras habilidades. Esse processo, não tão acelerado, continua até os 6 anos, época crucial para o desenvolvimento da personalidade, do caráter e das capacidades fundamentais.

Toda criança ou adulto é capaz de aprender algo novo e o processo sempre vai exigir repetição, tentativa e erro. A diferença é que, na primeira infância, não é necessário repetir tantas vezes, o cérebro compreende mais rápido como deve reagir a cada estímulo e logo cria uma reação padrão.

As crianças vão aprender tanto com estímulos positivos quanto negativos. Passar por situações de carinho e acolhimento ou por momentos de estresse vão ambos influenciar a vida adulta.

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