Pesquisar
Close this search box.

Características do transtorno Opositivo desafiador (TOD)

O comportamento de uma criança pode demonstrar muita coisa. Hoje nossa neuropsicóloga Dra. Celina Vallim vai explicar tudo o que você precisa saber sobre esse transtorno. Confira.

Por: Dra. Celina Vallim
15/11/2019

O que é o transtorno opositivo desafiador?

É um patrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil.

Com quem eles têm esse comportamento?

Geralmente com as figuras de autoridades.

E esses sinais devem aparecer, por pelo menos seis meses, com co-ocorrência de um desses seis comportamentos:

  • Descontrole emocional forte;
  • Discussão frequente com adulto;
  • Desafio ativo;
  • Recusa em obedecer a regras pré-estabelecida;
  • Tem o intuito de aborrecer “eles tem prazer de ver que outro ficou contrariado”;
  • Não reconhece seus erros “em todas as situações de contrariedade a culpa é do outro, aconteceu por culpa do outro”;

Esses são os sinais e os sintomas, que atrapalham a convivência e o prejuízo significativo do convívio familiar, no convívio escolar, na área afetiva, acadêmica e social é transtorno afetivo desafiador.

E como deve ser o tratamento???

O tratamento requer abordagem multidisciplinar e, principalmente, medidas psicoeducativas e estratégias de como agir e conduzir esta criança em casa e na escola. Conhecer bem o transtorno é o primeiro passo. Mas saber como lidar no dia-a-dia pode trazer ganhos rápidos e eficazes para todos os envolvidos!

Tanto os pais ou cuidadores devem falar a mesma língua e concordar sempre nas mesmas regras e no cumprimento das rotinas diárias.

Ao dar ordens, é importante falar de forma clara e objetiva. Olhe nos olhos da criança e seja direto. Imponha sem ser agressivo. Fale de forma a convencer antes de qualquer contra-argumento e assuma a postura de quem realmente manda, sem pestanejar.

Este modo de discursar e expor inibe atitudes opositoras e vai condicionando a criança a respeitar autoridades. Ao mesmo tempo, esta criança tem que viver numa casa organizada, estruturalmente afetuosa onde os adultos devem ser um bom exemplo agindo positivamente para que a criança copie e siga.

Ele precisa entender que decisões pensadas em conjunto para o bem de todos são vantajosas e ele pode passar a ganhar muito mais por este caminho. Mas, para isto, todos de casa devem ter a mesma filosofia, senão a criança sempre tenderá a seguir aquele que é mais permissivo.

Comentários

Veja também