A Vice-Prefeita Zezé da Saúde, candidata a Deputada Estadual do Partido da República, no final da tarde de hoje (7), recebeu voz de prisão da Advogada Gabriela Montoya, por apontar irregularidades, pois a candidata estaria sendo fiscal na escola Magdalena. Segundo Zezé da Saúde, o cargo de fiscal poderia sim ser ocupado por ela.
Ao Correio Nogueirense, a vice-prefeita Zezé da Saúde explica sua versão.
Confira na íntegra:
“O dia todo eu estive no colégio Magdalena como fiscal, por ter muito movimento lá, eu como presidente do partido, fui como fiscal e fiquei o dia inteiro por lá. Quando chegou agora à tarde, faltando uns 10 minutos para terminar a eleição, eu já estava quase pronta para sair, a Dra. Gabriela Montoya, chegou e me deu voz de prisão. Ela chegou com 2 ou 3 policiais, não me lembro. Eu estava sentada, quase me levantando para ir embora e ela chegou e me imputou um crime falso, dizendo que eu não podia estar com o crachá de fiscal, e eu disse que eu poderia sim, porque eu não estava com nenhum boton de candidato, número, fotos, nem o meu, só estava com o de fiscal. Ela queria de todo jeito que eu fosse com os policiais, bem nervosa. Falou para os policiais que era para me levar, mas eu disse que não iria até falar com o meu advogado. Fui andando um pouquinho para fora da escola, porque eu estava no pátio, nisso foi juntando um monte de pessoas ao redor, acho que já foi tudo combinado, já tinha gente me filmando, como seu tivesse cometido um crime hediondo.
Me levantei e fui andando para fora, a pessoa que estava comigo como delegado, falou que era para eu ir para um lugar mais reservado para conversar. Quando ela viu que eu estava saindo, como se eu fosse uma presidiária e estivesse fugindo, a Dra. Gabriela começou a gritar “pega ela, pega ela, coloca no camburão”, falei para eles que não iria sair até a presença do meu advogado. Todo mundo junto, me expondo. Eu sou vice-prefeita, sou uma candidata, eu sei das minhas obrigações e dos meus direitos.
Ela insistido com os policiais, eu disse assim: Gabriela sou vice-prefeita e ela disse, eu sou advogada, daí ela disse para os policiais, se vocês dois não fizerem o que eu estou mandando, eu vou fazer uma representação contra vocês dois. E foi só juntando gente, chegou a imprensa, e várias pessoas filmando, me expondo, um escândalo.
Nós temos um advogado desde o início da campanha, Dr. Joel, ele conversou com o Dr. Eduardo Vallim, eles olharam todo o crachá que eu estava usando, todas as medidas, não foi constatado nada no meu crachá. Mas no dela tinha, ela estava dentro da escola Amaro, quando alguém foi atrás dela e ela estava com o crachá de delegado e com o número do partido. Ela sim, estava cometendo um crime, eu não. Pediram para ela tirar, e por consequência disso, ela veio atrás de mim, mas eu não tinha nada na minha camisa, ela tinha o número do partido.
Então, eu quero deixar bem claro aos meus queridos nogueirenses, que eu continuo sendo a mesma e eu jamais estaria de fiscal com alguma coisa irregular em mim. Eu não fiz boca de urna, eu parei as bocas de urnas que estavam acontecendo na escola em que eu estava. Eu sou assim, muito obrigada!”, declara.
Em nota a Dra. Gabriela Montoya diz que o dever dela era fiscalizar as irregularidades.
Confira também na íntegra:
“Segundo a lei eleitoral, ao cargo de fiscal cabe a responsabilidade pela verificação da ordem do processo eleitoral, no qual há um termo que impede candidatos de assumirem essa função. Como profissional do direito, apontei a irregularidade da candidata Zezé da Saúde que não poderia permanecer nessa função no colégio Magdalena. A mim, cabe a responsabilidade de averiguar irregularidades.”, encerra.
