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Fevereiro Roxo conscientiza sobre Alzheimer, lúpus e fibromialgia

A neuropsicóloga, Celina Vallim, explica que é importante destacar que quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de resposta positiva ao tratamento dos sintomas associados às doença.

Por: Dra. Celina Vallim
11/02/2021

Alzheimer, lúpus e fibromialgia. Apesar de serem doenças que, aparentemente, não têm muito em comum, em ao menos duas coisas elas se aproximam: as três não têm cura conhecida pela medicina, e são, todas, tema da campanha Fevereiro Roxo, criada como forma de conscientizar a população sobre essas patologias.

 

O lema da iniciativa é “Se não houver cura que, no mínimo, haja conforto”. Ou seja, apesar de uma doença ser incurável, não significa que o portador não possa ter qualidade de vida. Por isso, a campanha, apoiada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, tem como foco compartilhar informações, como os referentes a sintomas e tratamentos disponíveis, e mostrar que o diagnóstico precoce ajuda a manter a qualidade de vida.

 

É importante destacar que quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de resposta positiva ao tratamento dos sintomas associados às doenças, podendo até mesmo retardá-los.

 

ALZHEIMER – A longevidade alcançada, nas últimas décadas, evidenciou uma doença descoberta em 1906, o Alzheimer, que, geralmente, se manifesta a partir dos 60 anos de idade. Ela provoca perda da capacidade cognitiva, da memória e demência.

 

O Alzheimer destrói as funções do cérebro e não tem cura. A doença possui as fases leve, moderada e grave. O comprometimento funcional é o que determina em qual delas o paciente está inserido. Na fase leve, geralmente quando a medicação é adotada, ele leva uma vida praticamente normal e o esquecimento não chega a ser empecilho para as atividades corriqueiras.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Alzheimer costuma evoluir de forma lenta e progressiva. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.

 

A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada em 10% dos casos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o Alzheimer afeta cerca de 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo, número que deve dobrar em 2030. No Brasil, o cálculo da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) é de que 1,2 milhão já sofram os efeitos da neurodegeneração.

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acompanhamento e tratamento para portadores do Alzheimer, inclusive com a entrega de medicação. Diante de suspeita da doença ou anormalidades relacionadas ao esquecimento, o paciente deve procurar uma unidade básica de saúde (UBS). A partir daí, se for o caso, ele será encaminhado ao especialista.

 

Para prevenir o desenvolvimento da demência é necessário adotar hábitos de vida saudáveis, que devem ser praticados ao longo da existência, como o controle de doenças prévias (hipertensão, diabetes, obesidade); combate ao sedentarismo, com a prática de atividade física regular; evitar o tabagismo; e praticar ações que estimulem a memória, como leitura e realização de novas tarefas.

 

http://www.saude.df.gov.br/fevereiro-roxo-conscientiza-sobre-alzheimer-lupus-e-fibromialgia/

 

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