A França enfrenta nesta quarta-feira (15) a oitava onda de protestos contra a reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Emmanuel Macron. Entre as mudanças está o aumento da idade de aposentadoria de 62 para 64 anos.
Um dos problemas causados pela greve é o acúmulo de lixo pelas ruas de Paris, com a adesão dos garis à paralisação. Eles prometem manter o movimento até o próximo dia 20.
Após o Senado francês (com maioria de direita) ter aprovado no sábado (11) as alterações no sistema de pensões e reformas, os protestos de hoje ocorrem em momento chave, quando está prevista uma reunião da comissão paritária de deputados e senadores a fim de buscar um acordo para o texto final.
Caso essa comissão chegue a um acordo, o texto deverá ser votado nesta quinta-feira (16) de manhã no Senado e à tarde no Parlamento.
Os sindicatos, unidos contra a reforma, já prometeram concentrar-se à porta da Assembleia Nacional.
São esperadas pelo menos 800 mil pessoas nas ruas, com a greve sendo mantida em muitas regiões e afetando principalmente os setores de transportes (incluindo aviões), saúde, educação, portos e energia.