Pesquisar
Close this search box.

O que é Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)?

Por: Dra. Celina Vallim
31/01/2019

É um distúrbio psiquiátrico que afeta até 6% da população e tem grande risco de levar ao de suicídio.

De acordo com Associação Brasileira de Psiquiatria, estima-se que 6% da população mundial sofram do transtorno de personalidade borderline (TPB), uma doença caracterizada pela intensa instabilidade emocional. Se por um lado não há estatísticas sobre sua prevalência no Brasil, por outro aproximadamente 10% dos pacientes diagnosticados no nosso país cometem suicídio.

Quais são os sintomas do transtorno de personalidade borderline?

Além das oscilações de emoções, o Transtorno de personalidade (TPB) é marcado por impulsividade, irritação diante de respostas negativas, dificuldade no controle da raiva e idealização extrema.

Na maioria das vezes, os pacientes fazem muito esforço para evitar o abandono, que muitas vezes não é real, tem sentimentos que dificultam o relacionamento, por não saberem lidar com as emoções.

A impulsividade, pode afetar  diversas áreas da vida, alguns pacientes podem ter compulsão por gastar muito dinheiro, se envolvem com uso de álcool e drogas ou desenvolvem compulsão alimentar como uma forma de aliviar o sofrimento. Em casos mais severos, a integridade física é colocada em risco, chegando muitas vezes a se mutilar e até ao suicídio.

 

Quais são as causas?

O fator genético é o principal motivo, entretanto, o contexto em que o paciente vive também faz a diferença. A falta de suporte social também pode desencadear o transtorno de personalidade borderline.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, cerca de 10% dos pacientes que procuram o consultório são diagnosticados com o borderline e muitas vezes a depressão ou ansiedade estão associadas.

Como é o diagnóstico e o tratamento?

O diagnóstico deve ser feito por um médico especialista em Psiquiatria, e é comum  no quadro do transtorno de personalidade borderline a presença de compulsão alimentar, depressão ou ansiedade.

 

Além do uso de medicação, que o médico vai avaliar se há necessidade, para que possa controlar a raiva e a agressividade, é muito importante o acompanhamento de um psicólogo, onde criará estratégias para lidar com os sentimentos e as frustrações.

 

Apoio dos amigos e familiares…

Em momentos em que a raiva e a impulsividade se destacam o apoio de amigos e familiares é se suma importância, eles precisam acolher, ser compreensivos e incentivar a procura de ajuda profissional, com isso o paciente aprenderá a lidar com as crises e evitar que novas aconteçam, e ao conversar sobre o que esta sentindo, a ansiedade é amenizada.

Comentários

Veja também