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Pedido de impeachment contra o prefeito Ivan Cleber Vicensotti é arquivado na Câmara

Decisão de não acatar o pedido de cassação do mandato de Vicensotti teve o resultado de 6 votos a 5 durante sessão ordinária na noite desta segunda-feira (17).

Por: Correio Nogueirense
17/02/2020

O pedido de impeachment (cassação de mandato) do prefeito de Artur Nogueira, Ivan Cleber Vicensotti (PSL), foi arquivado por 6 votos contrários e 5 favoráveis na Câmara Municipal. A decisão ocorreu durante sessão ordinária na noite desta segunda-feira (17).

O assunto entrou em pauta nesta segunda (17), depois que o pedido foi protocolado na última terça-feira (11) pelo munícipe, Rafael Odair Rodrigues.

Após a leitura da denúncia na íntegra, feita pelo 2º secretário, Davi Fernandes (DEM) aconteceu a votação, em seguida, o líder da base do governo Vicensotti na Casa de Leis, Cristiano da Farmácia (PR), se pronunciou.

Entre os pontos apontados pelo líder do governo foi que dentro da área de proteção ambiental, existem diversas áreas regulares. Segundo o Edil, é possível regularizar loteamento dentro desta área, basta que aja um acordo entre o ICMBio e o Ministério Público.

Veja como votou cada vereador

Votaram por não aceitar a denúncia:

  • Cristiano da Farmácia (PR)
  • Ermes Dagrela (PR)
  • Zé da Elétrica (PRP)
  • Miltinho Turmeiro (MDB)
  • Mineirinho do Bar (PROS)
  • Valdelicio da Silva Barbosa (PSC)

Votaram por aceitar a denúncia:

  • Adalberto Di Labio (PSDB)
  • Davi da Rádio (DEM)
  • José Pedro Paes (PSD)
  • Lucas Sia (PSD)
  • Rodrigo de Faveri (PTB)

 

Entenda o caso

Foi protocolado na última desta terça-feira (11), na Câmara Municipal de Artur Nogueira, um pedido de impeachment (cassação de mandato) do prefeito de Artur Nogueira, Ivan Cleber Vicensotti (PSL). O pedido foi do munícipe, Rafael Odair Rodrigues.

Ao Correio, o munícipe explicou que a motivação são loteamentos clandestinos em uma área de preservação ambiental. Segundo a denúncia, o Chefe do Executivo, Ivan Cleber Vicensotti (PSL), agiu de forma sórdida em conluio com os loteadores, autorizando o parcelamento do solo em área de preservação ambiental, contrariando a lei, bem como decisão da Justiça Federal que proibiu loteamentos em tais áreas.

“É uma ação individual, de cidadania. Não tem cunho político. O novo Brasil que a gente quer precisa ter transparência”, afirmou.

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