A estrutura precária encontrada em alguns prédios da cidade de Artur Nogueira, chama a atenção da população. Além de problemas na infraestrutura, servidores denunciam castigos e ainda trabalham sozinhos.
Em um vídeo enviado por um servidor público, ele pede para que sua identidade seja mantida em segredo, por medo, de sofrer represálias por parte do Comando da Polícia Municipal e também da prefeitura de Artur Nogueira.
O servidor, denuncia que fica 12 horas em um dos postos de serviços de Artur Nogueira, onde esse mesmo local serve como ponto de castigo aos policiais que reivindicam melhores condições de trabalho.
O local onde os policiais têm o dever de zelar pelo patrimônio público é o CEUs (Centro de Artes e Esportes Unificados), que fica localizado na Rua Ricardo Tagliari, no bairro Parque dos Trabalhadores, esse prédio que já teve várias datas de inauguração, mas que hoje é um local abandonado e sem estrutura para que os policiais possam fazer o seu trabalho de forma eficiente. No vídeo o servidor comenta que vários computadores, impressoras e cadeiras que poderiam ser usadas em outro local, estão sendo deteriorados com a sujeira e o abandono desses equipamentos.
O servidor para não ter que trabalhar no escuro, e colocar sua vida em risco, teve que contratar um eletricista de sua confiança para que o profissional fizesse o trabalho.
Entramos em contato com o prefeito Ivan Vicensotti, para saber uma posição da prefeitura, mas até o momento não obtivemos resposta.
Entenda o caso
Na última segunda-feira (06) o Correio trouxe com exclusividade o relato de uma Policial Municipal, que registrou um boletim de ocorrência, na sexta-feira (03), que mostra que os policiais estão sofrendo com a falta de estrutura de trabalho.
A Policial Municipal registrou um B.O relatando que ao chegar para trabalhar na sexta-feira (03), por volta das 18h, foi informado a ela, da alteração da escala e que ela deveria assumir o posto de serviço, na praça em frente à igreja Santa Rita de Cássia, detalhe, sozinha.
O local é conhecido pelo intenso tráfico de drogas, ela ainda relata no B.O, que fez contato com o Comandante da Polícia Municipal, onde a policial deixa claro, que em nenhum momento se recusou ir ao posto de serviço informado a ela. Mas que fosse mais uma guarnição, e foi negada. E segundo a policial, conversou com o responsável pela escala, mas o que ouviu foi, “ Cumpra-se a escala”.
Os policiais ainda alegam que estão sofrendo perseguição e assédio moral no ambiente de trabalho onde é decorrente de várias ordens que acredita ser para prejudicá-los.
A EPTV, filial da Rede Globo, exibiu uma reportagem nesta terça-feira (07), na hora do almoço, onde relata as condições de trabalho dos Policiais Municipais de Artur Nogueira. Na reportagem veiculada, mostra depoimento de um guarda relatando tudo aquilo que o Correio trouxe na segunda-feira (06), com EXCLUSIVIDADE para o nosso leitor. Clique aqui e confira a reportagem.