Na última reunião da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (5) o Hospital Bom Samaritano foi pauta de dois requerimentos apresentados. Os vereadores comentaram ainda sobre as reclamações que a população tem feito sobre falta de materiais e outros problemas que tem afetado diretamente a saúde dos nogueirenses.
O Requerimento 18/2018, assinado pelo Professor Adalberto (PSDB), Lucas Sia (PSD) e Davi da Rádio (DEM), solicita informações sobre consultas médicas e atendimentos emergenciais realizados no Hospital Bom Samaritano. O documento pede informações referentes aos dias 3 a 7 de fevereiro de 2018, 10 a 14 de fevereiro e 17 a 21 de fevereiro. O documento foi aprovado por unanimidade pela câmara.
Já o requerimento de número 17/2018, de autoria do vereador Luiz Rodrigo de Faveri (PTB), requer informações sobre o convênio da Prefeitura de Artur Nogueira com o Hospital Bom Samaritano. O documento pede cópias do contrato assinado, de notas de empenho e de notas fiscais, solicita o prazo do convênio e o valor do mesmo, também indaga se o contrato prevê a realização de cirurgias ortopédicas e se existe algum tipo de limitação no número de cirurgias por período. O vereador ainda questiona se novos procedimentos foram incluídos na renovação do contrato e quantos médicos estão destacados para o pronto-atendimento.
Na reunião vários vereadores comentaram sobre as mortes que ocorreram recentemente no hospital. Segundo o Bom Samaritano tudo o que podia ser feito para salvar a vida das vítimas foi feito. Mesmo assim os parlamentares acreditam que a falta de agilidade na transferência dos pacientes contribuiu para os pacientes virem a óbito. Lucas Sia comentou com a equipe do Correio Nogueirense que alguns dos problemas que tem sido reclamação constante dos nogueirenses acontecem por problemas de nível estadual. “O que aconteceu no Bom Samaritano é que, mais de uma vez nesse ano, faleceram pessoas esperando vagas no CROSS (Central de Leitos)”. Além disso o vereador expôs que não são todos os funcionários, mas, já houveram reclamações que alguns funcionários trataram mal as famílias dos pacientes, e impediram a visita dos mesmos. Mas ao mesmo tempo várias pessoas entravam e saiam das salas dos pacientes. “Falta de vaga, falta de respeito e ainda não puderam visitar o familiar que faleceu. Algumas situações tem que mudar, ” concluiu.
O vereador Davi da Rádio também comentou sobre o assunto. “Sabemos que há problemas com o governo do Estado, mas também queremos saber: o que o município está fazendo como alternativa? Qual é a mobilização da prefeitura para as pessoas não morrerem ali? ” Comentou o vereador.
Eles também afirmaram que não se pode generalizar e que há ótimos profissionais no hospital e que fazem seu serviço de maneira eficiente. As reclamações feitas em plenário e o requerimento buscam uma maneira de aperfeiçoar o serviço prestado na unidade e assim melhorar a saúde no município.
