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Tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar

Por: Dra. Celina Vallim
24/05/2019

Finalizando o tema sobre: Transtorno Afetivo Bipolar, hoje vamos falar como deve ser o tratamento e recomendações ao paciente e familiares. 

TRATAMENTO

Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. O tratamento inclui o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como o fim do consumo de substâncias psicoativas, (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse.

De acordo com o tipo, gravidade e evolução da doença, a prescrição de medicamentos (sempre prescritos por médicos especializados), tem-se mostrado útil para reverter os quadros agudos de euforia e evitar a recorrência das crises.

A psicoterapia é outro recurso importante no tratamento da bipolaridade, uma vez que oferece suporte para o paciente superar as dificuldades impostas pelas características da doença, ajuda a prevenir a recorrência das crises e, especialmente, promove a adesão ao tratamento medicamentoso que, como ocorre na maioria das doenças crônicas, deve ser mantido por toda a vida.

 

RECOMENDAÇÕES

Portadores de transtorno bipolar e seus familiares precisam estar cientes de que:

  • Seguir o tratamento à risca é a melhor forma de prevenir a instabilidade emocional e a recorrência das crises, o que assegura a possibilidade de levar vida praticamente normal;

 

  • Os remédios podem não fazer o efeito desejado logo nas primeiras doses que, muitas vezes, precisam ser ajustadas ao longo do tratamento;

 

  • Crises depressivas prolongadas sem tratamento adequado podem aumentar em 15% o risco de suicídio nos pacientes bipolares;

 

  • O paciente não deverá procurar alívio para os sintomas no álcool e em outras drogas, essa solução ajuda a agravar o quadro;

 

  • Alternar a fase de depressão com a de mania pode dar a falsa sensação de que a pessoa está curada e não precisa mais de tratamento;

 

  • A família pode precisar também de acompanhamento psicoterápico, por duas diferentes razões: primeira, porque o distúrbio pode afetar todos que convivem diretamente com o paciente; segunda, porque precisa ser orientada sobre como lidar no dia a dia com os portadores do transtorno.

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